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abril 20, 2012

Siempre







































por que hei de negar?...Ah! o encanto da estrada
abrindo em cada curva um leque de paisagem,
e o mistério da casa escondida e encantada
que mora sob a sombra amiga da folhagem

E por que hei de negar? Se isso é a vida passada;
se o fastio espantou o encanto da miragem
Hoje - o olhar distraído, e a alma já cansada
repetem todo dia e sempre a mesma viagem

E por que hei de negar? Ah! Aquelas ânsias loucas
dos beijos que cantavam sempre em nossas bocas
e das mãos, não sabendo nunca onde pousar...

Hoje... por mais que venhas, sempre estou sozinho...
E por que hei de negar? Se teu corpo é um caminho
onde de olhos fechados posso caminhar?...


J G de Araujo Jorge

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